O texto a seguir contém spoilers dos quatro episódios de Gilmore Girls: Um Ano para Recordar, revival que estreou na Netflix. Siga por sua conta e risco!
Gilmore Girls completou seu ciclo original em maio de 2007 deixando um gosto agridoce na boca dos fãs: Amy Sherman-Palladino, criadora e produtora-executiva da série ao lado do marido, Daniel Palladino, havia sido dispensada da série um ano antes devido a conflitos com a Warner Bros. e, por isso, não ficou a cargo do series finale.
Depois de uma sétima e última temporada bastante irregular, a produção se concluiu com Lorelai retornando para os braços de Luke, enquanto Rory seguia em sua jornada no mundo das notícias (porém sem emprego fixo). Além disso, a jovem Gilmore acabava de dizer não ao pedido de casamento de Logan, o que significa que estava solteira mais uma vez.
A série, assim como para muitos, também marcou uma época de minha vida, que no caso eu estava saindo do colégio e flutuava em possíveis caminhos profissionais passando por frustrações e perdas. Lembro que cheguei a abandonar a última temporada por achar a série demasiadamente cor de rosa, em que todos tinham dinheiro fácil e tudo acontecia de forma sincronizada para nossas grandes heroínas triunfarem…óbvio, como em toda ficção, porém quando você tem sua vida um pouco bagunçada, ter um modelo deste semanal passa a ser uma certa cobrança, ainda mais quando você tem 18 anos.
Apesar de minha vida hoje estar organizada e com 27 anos (assim como nossa Rory) e apesar de notar amadurecimento dos personagens, especialmente Emily em seu ciclo de elaboração de luto (o que realmente mostra o amadurecimento emocional desse Revival!!!), e com uma discretíssima redução da vida cor de rosa, algumas coisas ainda me incomodaram.
Porém não apenas de falhas o Revival viveu e aqui lanço meus pontos altos destes 4 episódios:Apesar de minha vida hoje estar organizada e com 27 anos (assim como nossa Rory) e apesar de notar amadurecimento dos personagens, especialmente Emily em seu ciclo de elaboração de luto (o que realmente mostra o amadurecimento emocional desse Revival!!!), e com uma discretíssima redução da vida cor de rosa, algumas coisas ainda me incomodaram.
1. Ver Lane com sua família (fofura)
2. Kirk (o melhor do revival!!)
3. Jess (He’s back ❤)
4. Michel (Maravilhoso!)
5. Interpretações majestosas de Paris e Emily (Arrasaram, migs!)
6. Matar a saudade da ansiosa e sagaz Lorelai (quem nunca quis ter um raciocíno rápido e um senso de humor daqueles? Além de comer só carbs e ser magra, é claro!)
5. O mais tocante: As lembranças de Rory sobre seu avô (estas dando aquele calorzinho gostoso no peito e me fazendo chorar LITROS)
Para aquecer para os novos episódios, preparei uma playlist com algumas das melhores e mais marcantes músicas que tocaram na série. A trilha sonora, afinal de contas, era parte fundamental do programa- dos la-la-las de Sam Phillips às aparições do trovador Grant-Lee Phillips; das conversas de Lorelai e Rory à banda de Lane, Hep Alien.
A playlist inclui canções de artistas como Wilco, Mazzy Star, Rancid, Björk, Cindy Lauper e muito mais. Aproveite!
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