Universo Star Wars: Porque me apaixonei?

Ao contrário da maioria, eu não cresci sonhando com sabres de luz e o poder da Força. Muito pelo contrário -- até os meus 18 anos, eu era apaixonada por Star Trek e fazia questão de sempre apontar a rivalidade entre as franquias quando o assunto surgia. Até que, certo dia, decidi ceder para o lado de Yoda e Obi-Wan. Na hora, me arrependi por ter perdido tanto tempo criando uma guerrinha entre sagas que, no fim, possuem o mesmo objetivo: nos convencer a sermos as melhores pessoas que conseguirmos.
Foi Star Wars que me mostrou que bem ou mal é uma questão de ponto de vista, ainda mais porque é possível transitar de um lado para o outro (veja o exemplo de Anakin Skywalker) - SPOILER!

Star Wars é um dos universos ficcionais mais fantásticos que estou tendo o prazer de explorar, e seus inúmeros ensinamentos certamente estão fazendo de mim uma pessoa melhor. Minha primeira impressão com as letras subindo e explicando a história já foi: “Ok, é um clássico e esse foi feito na década de 1977.” Achei os efeitos surpreendentes pra época em diversos sentidos. O universo me pareceu muito bem construído, imaginativo e que traz margem pra se servir de qualquer narrativa. Ponto pra George Lucas!

Os sabres-de-luz são as armas “oficiais” dos Jedi e do pessoal do Lado Negro da Força. Mas apesar de seu nome, a espada não é feita de luz, e sim de plasma. A mitologia da saga diz que uma fonte de energia é responsável por gerar um facho de plasma, que então passar por um cristal (o que dá cor ao plasma), é focalizado e, por fim, contido por uma série de campos magnéticos. Isso explica o fato da lâmina não ser infinita e capaz de interagir com outros sabres.

É interessante observar a evolução dos personagens nos episódios 4, 5 e 6. Mark Hamill não é um ator espetacular, isso fica bem evidente no episódio 4, Uma nova esperança, mas no 5 e 6 a gente percebe que o ator conseguiu evoluir bastante. Claro que Carrie Fisher e Harrison Ford já chegam arrebentando! Carrie deu a cara, o corpo e a alma para Princesa Leia, confessou, inclusive, que para aguentar George Lucas no set de filmagens do episódio 5, teve que usar muita cocaína! Leia é uma personagem forte, uma mulher determinada, capaz de abrir mão de muitas coisas em prol do bem! Certamente, colocá-la com um biquíni no episódio 6 foi, a meu ver, completamente desnecessário, mas eis que os fãs masculinos devem ter amado.
Mesmo sem toda a tecnologia que hoje temos, eu não achei ruim os efeitos especiais. Principalmente os episódio 5 e 6, já vi filme de terror trash bem pior! Sem contar que o episódio 4 é mais lento, detalhado e os efeitos especiais ficam em segundo plano! Engraçado que mesmo com toda a melhor tecnologia das galáxias, não existe terapeuta que resolva os problemas familiares dos Skywalker. Nem a terapia familiar mais ultra moderna consegue resolver os problemas deles! Problemas inclusive que persiste por gerações e gerações, é só ler sobre o Universo expandindo para saber disso!

Star Wars tem um enredo que conseguiu criar ícones, transformando a saga em uma verdadeira obra cânone e parte disso se deve a Darth Vader, um vilão, tão vilão que corta o braço do filho sem nenhuma piedade. Sua voz, sua respiração, sua própria trilha sonora conseguiu fazer os fãs amar o lado sombrio da força, mesmo sendo cruel e impiedoso.
Mas caras amigas e amigos,  depois de anos sendo fãzona de Star Wars muita coisa mudou. Agora tenho várias estampas de Star Wars no guarda-roupa, ninguém me aguenta com o assunto mais top das galáxias surge.

Enfim, se você ainda não viu e não conhece nada da história, mas está curioso sobre essa saga, então veja os episódios 4, 5 e 6, são antigos, mas para mim continuam sendo os melhores.

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