Sinopse: The Circle é uma das empresas mais poderosas do planeta. Atuando no ramo da Internet, é responsável por conectar os e-mails dos usuários com suas atividades diárias, suas compras e outros detalhes de suas vidas privadas. Ao ser contratada, Mae Holland (Emma Watson) fica muito empolgada com possibilidade de estar perto das pessoas mais poderosas do mundo, mas logo ela percebe que seu papel lá dentro é muito diferente do que imaginava.
Imagine uma premissa que misture Show de Vida de Truman com um episódio de Black Mirror. Acrescente um elenco que conta com Ellar Coltrane (o menino de Boyhood), John Boyega (o carismático Finn de Star Wars), Emma Watson (A Bela e a Hermione), além do super astro Tom Hanks. Pra fechar, tempere com uma crítica ao futuro cada vez mais presente que viveremos/vimemos, em um mundo onde os aplicativos nos dominam e a privacidade tende a diminuir.
Um filme com Tom Hanks, que prazer é assistir qualquer coisa que tenha um ator desses em cena. Mas confesso que toda vez que o trailer passava eu não ficava tão animada, e isso foi bem positivo.
Baseado no livro de David Eggers.
A nossa protagonista Mae (Watson) vai trabalhar em uma empresa que é um combo de referências à cultura pop-tecnológica. O símbolo de O Círculo lembra o Uber. As apresentações do personagem do Tom Hanks, o visionário Bailey, tem um quê de Steve Jobs. O ambiente da empresa é o que o Google costuma vender para os funcionários. Com momentos que trazem funcionalidades de facebook, youtube e twitter, a proposta é clara: como o estilo de vida de muitos hoje em dia pode melhorar a captação de dados e compartilhamento das informações ao troco da perda da privacidade? Privacidade que é vista como algo negativo e até criminoso dentro da lógica do Círculo.
Essa foi uma das poucas vezes que fui ao cinema assistir a uma adaptação sem ter lido o livro. Gostei? Gostei! Mas saí doida pra comprar o livro e ver se o desenvolvimento é melhor. O filme achei que trata de um ótimo tema, por muitas vezes faz a gente pensar de casos de invasão de privacidade que acontecem e são divulgados pela mídia e até onde a gente vai com essa ultra exposição de subcelebridades, youtubers e até nós mesmos com o tanto de stories pelas redes sociais e Snapchat e etc. Apesar do assunto pertinente, o desenvolvimento das personagens foi raso. Fiquei querendo saber mais do Ty (Boyega), fiquei querendo saber mais sobre a Mae e o Mercer (Coltrane), queria saber o que acontece depois do final. Não sei, mas acho que o filme foi se perdendo pelo caminho. Ou talvez eu tenha começado com minhas expectativas altas demais.
De qualquer maneira, acho que vale sim a pena assistir. É um filme divertido e com alguns elementos muito curiosos durante a história. Assista, pense e venha nos contar o que achou 😉
Assim que eu ler o livro posto a resenha por aqui!
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