Foi inspiração para o Tim Burton, atuou em mais de 200 obras cinematográficas, narrou o
clipe de Thriller do Michael Jackson, virou personagens de desenhos animados da Disney e
Scooby-Doo, interpretou diversas obras do Edgar Allan Poe, participou de algumas
produções do Alice Cooper, dentre tantas outras façanhas.
Veio de família rica (donos da famosa National Candy Company, nos EUA), estudou inglês e história da arte em Yale, seguindo inicialmente carreira de professor. Fã de literatura, começou a se interessar por teatro e teve sua estreia nos palcos em 1934, na Inglaterra, quando fazia mestrado em Belas Artes. Era colecionador e mecenas, pois amava a arte em geral e sonhava em levá-la para todos, popularizando-a.
Com um amor profundo pelos clássicos, iniciou sua carreira no cinema em 1938. Por ser um
homem alto, elegante e com uma voz profunda, não foi possível limitá-lo a papéis
secundários por muito tempo (as regras de Hollywood ditavam que nenhum outro ator
poderia ser mais alto que o protagonista), fazendo com que ele ganhasse mais notoriedade
e destaque a partir de 1946. O seu porte ameaçador relegou-o então para papéis de vilão
em thrillers e filmes policiais.
Mas foi em 1953, com o filme “Museu de Cera”, que Price virou ícone e tornou-se um personagem de si mesmo. Com seu porte requintado, voz sinistra, sádico, capaz de atrair sobre si a desgraça (lembrando o típico herói byroniano), vingativo e com propensão ao humor negro.; Nascia ali a sua assinatura, um clássico. Ao contrário dos filmes de terror da época, ele não precisava ser um monstro, desfigurado ou apelar tanto para o sobrenatural, pois sua serenidade e o flerte com a loucura e inteligência o tornavam único.
É extremamente difícil escolher poucas obras favoritas dentre tantas fantásticas, mas procurei fazer esse post com dicas que eu daria para os meus amigos próximos que se interessassem em conhecer o ator. Então aqui está a lista com os 5 melhores filmes do Vincent Price.
Mas foi em 1953, com o filme “Museu de Cera”, que Price virou ícone e tornou-se um personagem de si mesmo. Com seu porte requintado, voz sinistra, sádico, capaz de atrair sobre si a desgraça (lembrando o típico herói byroniano), vingativo e com propensão ao humor negro.; Nascia ali a sua assinatura, um clássico. Ao contrário dos filmes de terror da época, ele não precisava ser um monstro, desfigurado ou apelar tanto para o sobrenatural, pois sua serenidade e o flerte com a loucura e inteligência o tornavam único.
É extremamente difícil escolher poucas obras favoritas dentre tantas fantásticas, mas procurei fazer esse post com dicas que eu daria para os meus amigos próximos que se interessassem em conhecer o ator. Então aqui está a lista com os 5 melhores filmes do Vincent Price.
É um filme ótimo para assistir sozinho, principalmente para entrar na mesma atmosfera do personagem principal, o Dr. Robert Morgan, que vive isolado em um mundo apocalíptico onde toda população virou zumbis-vampiros por causa de uma praga que assolou a humanidade. O trabalho de Price aqui é notório, já que o vemos atuando praticamente sozinho o tempo inteiro. Dá para sentir a falta de esperança que o protagonista sente, tendo que viver com medo, culpa, sentimento de impotência e seguindo uma rotina maçante para se proteger da escuridão. Se você é fã de clássicos de terror, PRECISA assistir esse filme! Ele, inclusive, inspirou o George Romero a produzir “A Noite dos Mortos-Vivos”.
Não se deixe enganar pelo fato de ter efeitos
especiais, ele encanta muito mais pelo enredo e incríveis atuações. O personagem do
Vincent Price, o Professor Henry Jarrod, é cativante e horripilante ao mesmo tempo, o que
ajudou a consagrá-lo como ícone exatamente por essas características. Dono de um museu
de cera que expõe cenas realísticas (até demais) de assassinatos famosos – incluindo
Maria Antonieta e demais figuras históricas -, é o responsável por chocar e entreter a
população local. Uma obra cinematográfica tão bizarra e cheia de detalhes sensacionais
que valem a pena assistir ao menos uma vez na vida.
Acredito que esse filme assustou muita gente que assistiu no cinema na época do
lançamento. Prepare-se para muitos sustos surpresas e desconfiar de todos os
personagens. O enredo consiste em um excêntrico milionário (Price, logicamente)
convidando cinco pessoas aleatórias para passar a noite em uma mansão assombrada,
caso consigam sobreviver, ganharão um prêmio de 10 mil dólares (na época era MUITO
dinheiro). A única coisa ruim é que é um filme “curtinho”, apesar de ter 75 minutos. Por mim
ele teria durado mais uma horinha, a ponto de poder assustar mais pessoas.
Mais um filme do Roger Corman que traz a trindade “Price + Lorre + Karloff” e ainda a
presença do Jack Nicholson. Apesar da inspiração na mais famosa obra do Edgar Allan
Poe, não há praticamente nada dela ali, apenas o título, uma frase e um nome, de resto é
pura comédia intencional. Uma adaptação totalmente livre, onde os atores improvisaram
todas as cenas, tanto que a história virou sobre um duelo mágico de bruxos. Pois é. Os
(d)efeitos especiais são algo à parte. Tão propositalmente trash que se tornou um cult
classic, dá para ver que todos se divertiram muito durante a produção.
Vagamente inspirado no romance “O Caso de Charles Dexter Ward” do H.P. Lovecraft’s
(outro dos meus escritores favoritos ♥). O filme começa com um mago sendo queimado vivo
pelos aldeões de uma cidade, antes de morrer ele coloca uma maldição sobre todos que ali
estão. Mais de 100 anos se passaram e os descendentes desse mago chegam na cidade
para herdar o castelo que estava abandonado desde então. Como teve direção do
Coreman, o estilo de filmagem e as cenas são incríveis, nem parece que estamos
assistindo um filme de baixo orçamento de tão bem feito que são os cenários.
Espero que tenham gostados das dicas!
Beijos, JR!
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