Crítica: Perdido em Marte


Oi Galera! Eu sou apaixonada por filmes de ficção cientifica, hoje assiste ao trailer desse filme que me deixou MUITO empolgada. Gosto muito do Matt Damon, raramente ele faz algum filme que não me agrada. Pra quem não sabe este filme é de um livro que foi lançado pela Editora Arqueiro, e já é uma das minhas próximas aquisições. 
Nem preciso dizer que minhas expectativas para este filme eram altíssimas, tão altas que eu me recusei a ler o livro primeiro, porque tinha medo que de alguma forma o filme tirasse a graça do livro. Mas agora, pensando bem, deveria ter lido o livro primeiro.

Sinopse:

Uma tempestade de areia em Marte surpreende seis astronautas durante uma missão de exploração. Um deles, o também botânico Mark Watney, é acertado por destroços e se perde do restante do grupo; devido às condições, é dado como morto mesmo sem ter sido encontrado, e deixado para trás após a decisão da comandante. Os sobreviventes partem de volta para a Terra antes do previsto, e a NASA declara a morte ocorrida durante a missão, causando assim uma comoção mundial.
Acontece que Mark não morreu durante o acidente, apesar de sua barriga ter sido perfurada. Ele logo descobre que foi deixado para trás, estando dessa forma condenado à morte, uma vez que não tem como se comunicar com a NASA pedindo resgate ou mais suprimentos para estender seu tempo de vida até a próxima missão levá-lo de volta para casa. De qualquer forma, os alimentos que ainda lhe restam não seriam suficientes até que a longa viagem entre a Terra e Marte fosse realizada para lhe trazer mais. A resignação perante sua situação dura pouco, contudo, e Mark decide que usará a ciência a seu favor para não morrer ali
.
O filme aborda questões políticas envolvendo a necessidade da NASA ser transparente em relação a suas realizações, o que muitas vezes representa um empecilho para a agência. Além disso, traz como comandante da missão espacial uma mulher, e também um personagem secundário (Rich Purnell) desenvolvendo uma ideia ousada para auxiliar no resgate de Mark, apresentando seu plano aos superiores da agência para a qual trabalha após se certificar da exatidão de seus cálculos e se dirigindo a eles quase como se fizesse pouco caso das posições que ocupam, de uma maneira muito cômica.

Ciência é o foco de Perdido em Marte, é o filme mais Científica e menos Ficção que vi em muito tempo. Só é ficção por não ter acontecido (ainda). Esse filme é a Vingança dos Nerds. Manja aquela cena (real) de Apollo XIII com os nerds da NASA batendo cabeça pra descobrir como fazer um filtro de CO2 quadrado se encaixar em um buraco redondo?

Perdido em Marte é 2 h disso. E discoteca. E é maravilhoso. É um filme simples sobre um sujeito simples que está fodido sabe disso mas não abre mão da esperança nem do bom humor. Humor aliás é o foco, várias partes do livro que terminaram em sorrisos no filme rendem risos altos da platéia. Mark Watney ri de si mesmo, ri de sua situação, e isso o torna humano.


Além da incrível história, o grande destaque é o próprio protagonista e astronauta vivido por Matt Damon. Carismático e muito engraçado, Watney não entra em desespero diante da situação na qual se encontra e enfrenta todos os problemas que aparecem em seu caminho de maneira digna e extremamente divertida. Ao contrário do que aparenta no trailer, ele não possui mulher ou filhos, o que eu considerei como ponto positivo para que não existisse tanto drama em seu desejo de voltar para a Terra. Mark deseja voltar, mas ama o que faz e sabe que se morrer será por uma causa grande para si mesmo e para a humanidade. Seu diário de bordo em vídeo nos faz torcer cada vez mais por ele e os planos que elabora com o auxílio da ciência e da botânica.

É impossível assistir ao filme sem trazer à tona aquele sonho de “ser um astronauta quando crescer”, mesmo que apenas para “voar” nos locais onde não há gravidade, ou experimentar a sensação única e inexplicável que observar a Terra do espaço deve proporcionar. Da mesma forma, é impossível sair da sala de cinema sem sentir admiração e respeito pela profissão, não apenas do astronauta, mas todas aquelas que envolvem a ciência e a utilização do raciocínio e da matemática para resolver problemas reais.

Sim, essa é pra você que reclama do pouco que seus professores de matemática/física tentam ensinar na escola, achando que não será útil em momento algum da sua vida; talvez realmente não seja útil para a sua, mas não significa que não seja útil para coisas realmente importantes.

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