Minhas impressões sobre How to Get Away With Murder

Atenção: o texto contém spoilers para quem não viu todos os episódios que passaram em 2015 na TV americana.
É, meus amigos, estamos com uma boa série e com mais um começo digno nas mãos. Annelise Keating, vivida intensamente pela atriz não menos intensa Viola Davis, é uma mulher que tem um casamento estável, porém vive com a tristeza e a pressão de não ter filhos. Vive com a sombra de ter um amante, mas que pode lhe ajudar nos seus casos por aí a fora. E é temida pelos seus alunos. É brilhante e tem uma carreira a zelar. Ela é a força do episódio todo. Viola conduz com os gestuais de uma advogada que sabe aflorar os sentimentos alheios à mercê de sua conveniência, mas também com aqueles de uma mulher que teve que fazer escolhas e abdicar coisas pela vida.

Nesses primeiros sete episódios da segunda temporada, muitas informações jogadas na mesa (e alguns tapas na nossa cara também). A começar pela morte de Rebecca (Kate Findlay) no fim do ano anterior, e uma possível morte (não, duas) num futuro mostrado pelos já tradicionais flashforwards da série. Detalhe, um desses mortos é só Annalise Keating (Viola Davis), também conhecida como a protagonista dessa festa chamada How to Get Away with Murder.


A construção dos episódios funciona muito em equilibrar a trama central, que não deixa a desejar nunca, com os casos semanais. Estes que rendem bons momentos, como o discurso de Annalise no 12º episódio da primeira temporada. Ou o caso da guria psicopata que matou a BFF no quinto episódio desse segundo ano. É uma tática boa para manter o ritmo frenético de séries produzidas por Shona Rhimes, o capeta em pessoa, mas um capeta que a gente ama!

HTGAWM conseguiu manter o nível entregue no seu primeiro ano, isso só contribuiu para entrar no hall das séries imperdíveis. Problemas existem em todas as séries, especialmente aquelas que precisam manter o nível após uma temporada de estreia excelente (alô Orphan Black!). Para nossa sorte, How to Get Away with Murder não precisa se esforçar muito para continuar sensacional, um episódio meia boca dela já é melhor que muita série por aí.

Um beijo, JR.

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