Crítica: O Justiceiro Marvel/Netflix


Todo mundo só fala em Liga da Justiça, o filme de heróis do momento. Já conferi o filme e estou preparando a crítica em texto. Mas há quem prefira maratonar a nova série da parceria Marvel /Netflix: O Justiceiro. Aqui o assunto é mais sérioo e já assisti aos treze episódios da primeira temporada. 

O Justiceiro e seu alter ego Frank Castle apareceram pela primeira vez, já na forma do metódico Jon Bernthal (The Walking Dead), ano passado na segunda temporada do Demolidor, e roubou os holofotes. Na série Frank Castle ao descobrir uma operação ilegal orquestrada por seus superiores envolvendo tráfico de droga, tenta botar a boca no trombone, mas termina tendo sua família assassinada e sendo dado como morto. Além do trauma da perda, o protagonista ainda precisa lidar com os fantasmas de guerra que o assombram, lembranças de quando matou em nome do país, muitas vezes de forma cruel e injustificada. 

Como Bernthal disse em declarações, O Justiceiro é mesmo uma série para incomodar. Deixa desconfortável o público como nunca anteriormente uma série Marvel / Netflix fez.

O Justiceiro é uma série que defende o uso de armas do cidadão. Talvez por isso seu painel tenha sido retirado de um evento voltado para a cultura pop, que ocorreu muito próximo aos atentados em Las Vegas, teve sua estreia adiada, e correu o risco de ser cancelada. Nem irei levantar a especulação de refilmagens, pois a série já estava pronta e não daria tempo para isso. O que pude assistir de antemão foi o que havia sido planejado.

Confira algumas das reviews divulgadas abaixo:

“Não se engane: esta é a série da Marvel mais violento a Netflix por muito. Há sangue, execução, poder de fogo e sexo suficiente para dizer que este é um material de classificação para maiores, que é exatamente a classificação adequada para a forma com o personagem deve ser apresentado. Esta versão do Justiceiro coloca todas as tentativas anteriores fora de sua miséria. É uma adaptação definitiva que funciona como o melhor série da Marvel na Netflix até aqui“. David Betancourt, The Washington Post.

“No geral, O Justiceiro não é apenas extremamente satisfatório, mas também surpreendente – uma interpretação da verdadeira parceria e confiança da Netflix junto à Marvel que oferece mais profundidade e desafios para o público do que até mesmo o mundo de Jessica Jones. Livre de superpoderes e super-heróis, o universo Marvel é mais indulgente – e mais interessante. Claro, o Universo cinematográfico Marvel ligeiramente cartunesco ainda é um mundo onde pessoas chamadas Carson Wolf aparecem e agem como se não fossem obviamente vilões. Mas o lugar de O Justiceiro neste universo um pedaço bem-vindo de perguntas espinhosas e respostas insolúveis. Pelo menos nesta parte escapista da televisão, há espaço para outro anti-herói“. Sonia Saraiya, Variety.

Trailer:


Eu amei a série, sou fã do Frank a anos e já quero a segunda temporada!

Quem ai já assistiu?

Beijos, JR.

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